O ato
O ato da escrita literária cria mundos e seres imaginários, cria o castelo de Kafka, Tlön de Borges, Macondo de Garcia Marques... também cria Moby Dick de Melville, Frankenstein de Mery Shelley...
Margarita Guerrero e Jorge Luis Borges escreveram "O livro dos seres imaginários" uma espécie de catálogo de invenções literárias. Esses seres que não só foram entendidos como fantásticos, mas também como reais.
Umberto Eco escreveu "História das terras e lugares lendários", também parece um catálogo das invenções da literatura, mas que se confundem com o real.
Freud elaborou o conceito de realidade psíquica tentando explicar que não se tratava nem de que tudo era delírio nem de que possamos afirmar algo como a coisa em si. O sujeito faz parte da construção da realidade que habita. Nessa realidade convivem lembranças de fatos que nunca aconteceram, expectativas de futuros impossíveis, medos presentes de seres e mundos imaginários.
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