Amor de transferência


Desde Freud, uma das modalidades da transferência pode ser realizada naqueles amores ou ódios inexplicáveis racionalmente, essas relações afetivas fortes e sem aparentes motivos reconhecíveis.
O sujeito transfere uma relação amor-ódio infantil, que poderia ter sido com o pai, com o irmão, com a mãe para o outro que aparece na cena atual. O outro aparece como o destinatário de uma descarga afetiva deslocada.



Ás vezes, aquele que você ama ou odeia não é quem aparece em cena senão como objeto substitutivo.
O deslocamento acontece pela via da linguagem. É a cadeia significante que nos leva de um lugar a outro.


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