NOVOS SINTOMAS?

Ataque de pânico, anorexia, deficit de atenção, bipolaridade são algumas das palavras que encontramos fomentadas por alguns discursos médicos, publicitadas pelas empresas farmacêuticas e veiculadas pelas empresas jornalísticas. Isso alcança à opinião pública e se transforma em um tema de conversa familiar onde se buscam as classificações que corresponderiam a cada um dos membros do grupo. O conjunto desenha a paisagem do mercado das drogas e das doenças. Um médico psiquiatra de Curitiba contava como muitos pacientes chegam no seu consultório e declaram diretamente o diagnóstico e a medicação, entendem que não precisam falar de sintomas. Há pouco tempo o premio Nobel de medicina Richard Roberts denunciou o mecanismo de investigação e produção de medicamentos da industria farmacêutica.

Richard J. Roberts: “É habitual que as farmacêuticas estejam interessadas em investigação não para curar, mas sim para tornar crónicas as doenças com medicamentos cronificadores”. 

Hoje no Jornal Tiempo Argentino há uma reportagem ao psiquiatra Nestor Braunstein que destaca a falacia das novidades das novas classificações em psiquiatria. Um tema tão importante do ponto de vista epistemológico quanto político.
http://tiempo.infonews.com/2013/08/11/argentina-107253-el-ataque-de-panico-no-es-nuevo-se-experimento-siempre.php


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