kant e o problema da significação

Como é possível o conhecimento nas ciências físico-matemáticas? Como é possível o conhecimento moral? Como é possível o julgamento estético? Como é possível afirmar a finalidade de um objeto, de um sistema ou até mesmo da natureza ou da humanidade? Essas são as perguntas fundamentais com as quais Kant se deparou no decorrer da sua obra filosófica e também foi a partir daí que desenhou seu sistema. Kant e o problema da significação apresenta uma interpretação sistemática da filosofia transcendental. Do problema da significação dos conceitos no período pré-crítico à indagação das condições de possibilidade das proposições sintéticas na etapa crítica o sistema da filosofia transcendental se constrói como análise lógico-semântico. Nesse percurso a questão da metafísica e do que é propriamente filosofar se articula com os enredos biográficos e os embaraços conceituais do filósofo de Königsberg. Por momentos o livro é um romance que revela um Kant em situações de indecisão, tentativas fracassadas e reinicios de projetos.


O Inconsciente. Onde mora o desejo

O inconsciente pode ser considerado o texto mais importante da chamada Metapsicologia freudiana. Foi elaborado por Freud para dar conta de sintomas que, não tendo causa física, também não eram produtos da consciência e, mesmo assim, se apresentavam como efeitos passíves de reconhecimento na clínica. Insiste em ser mais do que um conceito hoje em dia. Aparece como voz da linguagem popular, como ferramenta da clínica, como categoria de pensamento, como problema, como palavra sem sentido, como objeto de estudo, como tema de exame e até como elemento a ser decorado para avaliações universitárias.







Ontologia sem espelhos

O que é a realidade? Como uma pergunta desse tipo é possível?
O objetivo deste livro é nos prepararmos para a interrogação acerca da realidade. Por isso, antes de responder e avançar positivamente preferi­mos nos deter e apontar para a própria pergunta. Assim sendo, ensaiamos a busca de alguns elementos das condições de possibilidade da sua formula­ção. Para alcançarmos o nosso objetivo desenvolvemos a apresentação do resultado da pesquisa em três abordagens e uma conclusão.
Num primeiro enfoque do problema a tarefa se coloca na relação li­teratura-filosofia. A questão acerca do real aparece no plano da narrativa e do jogo da argumentação, isto é, da linguagem. Para isso usamos as ideias de Jorge Luis Borges e suas especulações sobre a realidade tanto nas fic­ções literárias quanto em relação à própria escrita filosófica. Numa segunda perspectiva o assunto é colocado em relação a quem pergunta e seu objeto. Por isso achamos pertinente usar alguns conceitos e dispositivos teóricos da filosofia moderna e suas objeções, especialmente em Descartes, Berkeley, Locke e Kant. No terceiro momento, indicamos o ponto no horizonte onde o fracasso das pressuposições anteriormente reveladas impulsiona a tentativa de uma nova formulação da pergunta pela realidade. O recurso da psicanáli­se se apresenta como a possibilidade de marcar o fim de uma época e abertura de uma nova pauta de trabalho. Ao final nos interrogamos o que é a realidade enquanto pergunta. Como uma pergunta desse tipo é possível?


Por Que Nos Identificamos?

Por que nos consideramos iguais a uns e diferentes de outros? Porque nos apaixonamos por determinadas pessoas, coisas ou ideias? Como decidimos nossas escolhas, nossos gostos? Por que nos reconhecemos a partir de um nome e de uma história individual, familiar ou grupal, de gênero, política ou étnica? Desde a crítica da identidade elaborada na filosofia moderna a partir de O Seminário IX de Lacan, A Identificação, articulamos um dispositivo conceitual que nos permite reformular a pergunta por aquilo que sou ou que somos já não desde uma essência, substância ou função lógica e sim desde a diferença.



A Eficacia Da Cura Em Psicanalise

Antonio Godino Cabas, Daniel Omar Perez, Edna Maria Romano Wallbach, Francisco Verardi Bocca, Gilberto Rudeck da Fonseca, João Perci Schiavon, Jorge Sesarino, Maria Angélica Carrera e Nadja Nara Barbosa Pinheiro se interrogam sobre a cura e oferecem dez trabalhos que lhe permitem ao leitor ter uma compreensão bastante abrangente do que seria uma psicanálise. O que seria um tratamento psicanalítico? O que trata uma psicanálise? Qual é a sua finalidade? Quando começa um tratamento psicanalítico? Quando termina? Quais são suas etapas ou momentos ou tempos? Qual é a duração de uma análise? Só há uma ou mais de uma análise? Todos podem fazer análise? O que faz um analista? As perguntas acima listadas são inquietação de leigos e iniciados e não têm data de validade nem prescrição definitiva. A tentativa de resposta para essas questões requer um cuidado ético-epistemológico para além de uma mera descrição de procedimentos e metodologias. A psicanálise como um trabalho com as palavras engendrou orientações convergentes e divergentes em diferentes aspectos, criou várias gerações de analistas que desenvolveram tratamentos gerais ou abordagens específicas. Algumas dessas práticas foram abandonadas, outras aprofundadas. Muitas tiveram uma eficácia duradoura, várias não passaram de ensaios. Um conjunto das práticas contemporâneas que refletem parte desse percurso se encontra expressado neste livro.





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Ontologie sans miroirs



Kant pré-crítico



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