Como viver juntos?
Como viver juntos?
É a pergunta que Roland Barthes se faz no seminário do Collège de France em 1976-1977. O semiólogo aborda fragmentos literários e testemunhos de vida monacal. Reflete sobre a noção de idioritmia. Propõe que viver juntos é de algum modo alcançar um ritmo entre dois ou mais pessoas. O mosteiro, o quartel, a comunidade familiar, a relação entre a mãe e seu filho se pautam por um ritmo no qual os integrantes do coletivo articulam os costumes da vida cotidiana. A comum unidade se desfaz quando o ritmo dos seus membros já não é mais o mesmo. Deixamos de ter um ritmo comum, o laço social se desfaz, os integrantes entram em atrito.
Finalmente, Bathes nos faz pensar se a vida em comum não é uma utopia.
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