Sentidos da civilização

V CONGRESSO INTERNACIONAL DE FILOSOFIA DA PSICANÁLISE
De 29 de outubro a 1o. de novembro de 2013
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Sentidos da civilização “Civilização sem finalidade, ou a lógica de uma história sem sentido”
Daniel Omar Perez e Francisco Verardi Bocca

Resumo
Partimos da pergunta kantiana acerca da possibilidade de pensar a história humana introduzindo uma teleologia ou uma heurística que nos permitiria afirmar de um modo não determinante a direção para o melhor.
Avançamos no modo freudiano de entender a história, também como pensada desde uma teleologia que conduz ou ao inorgânico ou ao mal-estar.
Finalmente destacamos alguns elementos darwinianos para pensar a história constituída por uma lógica que não necessariamente exige do elemento teleológico.



Resultado
O trabalho de Charles Darwin oferece uma curiosa resposta à questão (kantiana) acerca da história sem necessidade de introduzir ou se valer, por exemplo, de recursos finalistas ou teleológicos, tal como são os exemplos de Kant e Freud.

Esperamos demonstrar que sua teoria (Darwin), preservando a indicação e o reconhecimento de uma relação causal na produção dos fatos da natureza, o faz sob a lógica que introduz o acaso e a mutação, atendendo, de forma econômica, às exigências e oferecendo uma alternativa plausível para se pensar a história humana.

Eliminação de princípios metafísicos:

A natureza orgânica pode ser pensada racionalmente como não querendo ou intencionando nem viver nem morrer

A história pode ser pensada com algum sentido, mas sem garantias de execução no fracasso ou no sucesso

O tempo da história humana individual ou coletiva pode ser pensado numa lógica sem finalidade.

Comentários

Postagens mais visitadas